Fundado no dia 6 de Junho de 1954, nos moldes de uma estância, o Centro Farroupilha de Tradições Gaúchas foi criado por um grupo de 86 cueras fundadores. O nome Farroupilha foi sugerido por um dos fundadores, o Prefeito Eduardo Vargas.
Na Prefeitura Municipal, Patronato Rural, Clube Casino e Escritório Querência foram realizadas as primeiras reuniões. Após alguns anos, as reuniões foram realizadas nas dependências do Cine Ipiranga na rua Gaspar Martins. Em 1955, mais precisamente no dia 4 de junho, recebeu do Dr. Waldir Baptista Weber, por permuta, uma área do “Cinturão Verde”, onde a partir daí iniciaram-se as obras de construção da atual sede localizada na Avenida Eurípedes Brasil Milano, n°. 509.
O objetivo primordial do CTG Farroupilha é zelar pelas tradições do Rio Grande do Sul, e possui como lema: ”NESTE GALPÃO DE GAÚCHOS HAVERÁ SEMPRE UMA POUSADA PARA AQUELES QUE QUISEREM SE TAPAR COM O PONCHO DA DIGNIDADE E DA HONRA”, lema este criado por um dos fundadores e ex-Patrão o senhor Delci Dornelles.
A Bandeira do CTG Farroupilha foi idealizada pelo senhor Delci Dornelles, junto aos demais companheiros de patronagem. O primeiro Desfile se deu nas ruas da cidade em 20 de setembro de 1954 com vários fundadores e companheiros do Centro Farroupilha de Tradições Gaúchas. O Churrasco foi no mesmo dia 20 no Patronato Rural (Parque de Exposições Dr. Lauro Dornelles). Após o churrasco foram realizadas Gineteadas e carreiras no Patronato. O primeiro Baile Pilchado se deu em 20 de setembro de 1954 no Clube Caixeral, com a estréia do Conjunto de Danças Folclóricas do CTG, e mais apresentações de Poesias.
Fundado no dia 6 de Junho de 1954, nos moldes de uma estância, o Centro Farroupilha de Tradições Gaúchas foi criado em reunião do dia 15 do mesmo mês, por um grupo de 82 cueras. Destes 82 conseguimos ler a assinatura de 69 fundadores.
A patronagem ficou assim constituída:
Constantino Rodrigues de Freitas
Armando Rodrigues
Delci Dornelles
João da Cunha Vargas
Lelis Ricciardi
Manoel Paoli dos Santos
Cassiano Paim da Motta
Paulino Dornelles Simch
Mário Estivallet
Waldir Baptista Weber
Milton Cunha Estivallet
Carlos Romeu Grande
Hermogenes Jacques
Ciro Soares Leães
Lacy Guterres
Odilom Bessa Simões
Eduardo Vargas
Fausto Domingues Alves
Milton Araújo
Pedro Monteiro
Roberto Osório Júnior
Jorge Falcão de Freitas
Quirino Sejanes Dornelles
Icaro Ferreira da Costa
Delci Schervenski
Alceu Delgado
Sidney Schervenski
Dimas Leal Santos
Mário Vaucher
Augusto Ferrari
Luiz Cleir Jacques
Delmar Brites
Cirilo Calovi
José Guedes do Canto
Fidêncio Caigoaté
Nemo Santos de Souza
Harold Pinho Guedes da Luz
João Candido Trindade
Matheus Ricciardi
Euclides Dornelles
Olivio José da Silva
Dario Costa e Silva
Aracy Gomes Severo
Justiniano Martins
Amelio Severo Machado
Fausto Teixeira
Arilza Teixeira
Rui Ramos
Manoel Luzardo
Adolfo Crespo
Teotonio Albuquerque
Rivadavia Rodrigues
Otacilio Pedroso Franco
Waldemar Borges
Cirilo Calovi
João Batista Franco
Carlos Carús Bicca
Ariel Santos Moreira
Eduardo Palma
Homero Medeiros Dornelles
João Pereira da Costa
Turíbio Mauricio da Silva
Wanderley de Alcantara Monteiro
Evaldo Silveira Dornelles
Mario Simões Lagranha
Sebastião Nogueira Dornelles
Amarante Brasil da Rocha
Gilberto Antonio Bacellar Galli
Átila Soares Leães;
Ary Borges
Pesquisa: Homero Corrêa Pires Dornelles
As CAVALHADAS são representações históricas da luta entre Mouros e Cristãos. Existe desde a Idade Média com o Imperador Carlos Magno e seus cavaleiros cristãos. As cavalhadas foram trazidas para o Brasil pelos portugueses e acontecem em várias cidades do Brasil. No Rio Grande do Sul, existem desde a chegada dos casais açorianos em 1750. Em Alegrete tivemos representações desde o século XIX, início do século XX e após algumas décadas sem representações foram retomadas no centenário de Alegrete em 1957, pelo grupo de fundadores do Centro Farroupilha de Tradições Gaúchas, que seguiu na década de 60 e 70 até o ano de 1979. Estas apresentações foram realizadas por muitos anos no mangueirão do CTG Farroupilha.
Na Idade Média, os árabes foram denominados genericamente de mouros. Estes povos invadiram a Europa por volta do século VII e só foram banidos do continente europeu no século XV. Originária dos torneios medievais, as Cavalhadas nasceram nos anos do reinados de Carlos Magno coroado imperador do Ocidente no ano 800 pelo Papa Leão III, com a finalidade de reviver as vitórias do Cristianismo sobre o Islamismo na Europa.
As cavalhadas são Formadas por vinte e quatro cavaleiros. Doze representam os cristãos e trajam cor azul, e doze representam os mouros trajando a cor vermelha. O número de doze cavaleiros em cada grupo, representa o conflito medieval que ficou conhecido como "A Batalha de Carlos Magno e os 12 Pares de França", um dos símbolos da resistência e avanços da religião cristã na luta por terras e novos fiéis. Os diálogos entre embaixadores sarracenos e cristãos apresentados no campo, foram elaborados a partir de romances de cavalarias.
O ritual da luta entre mouros e cristãos é antecedido pelo desfile dos caretas pelas ruas da cidade, que depois se dirigem ao campo de apresentação das cavalhadas. É um grupo de mascarados representando o imaginário medieval de bruxas, caras de boi, chifres e outros animais. Os cavalos usados pelos caretas, são enfeitados com flores e portam instrumentos que produzem um som que os identifica.
Foto e Texto Homero Dornelles
A primeira CAMPEREADA INTERNACIONAL DE ALEGRETE foi realizada na sede do CTG Farroupilha, no ano de 1979. As outras 12 edições também foram realizadas na sede do CTG.
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